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Eles vieram de várias partes do Brasil, atuam em ministérios, movimentos, pastorais e grupos de jovens e buscam em Maria a inspiração para sua vocação e missão. Esse é o grupo que se reúne neste sábado (21), feriado nacional, na Romaria da Juventude, que ocorre no Santuário Nacional de Aparecida (SP).
Encontro organizado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e ainda pela Pastoral Juvenil e Canal Jovens de Maria, é uma iniciativa que traz jovens para prestar seu amor e devoção à Padroeira do Brasil e também para celebrar as diversas forças juvenis da nossa Igreja.
Inspirados pelo Ano do Laicato, a juventude reflete nesta edição sobre o tema ‘Maria: modelo de jovem leigo e leiga’, que enfatiza o protagonismo leigo dos jovens de todo o país.
Na primeira parte da manhã, os jovens puderam ouvir reflexões e palestras em três espaços estratégicos do Santuário de Aparecida. E quem botou a mão na massa nesse trabalho? Três bispos da Comissão Episcopal para a Juventude: Dom Antonio Emídio Vilar, Dom Nelson Francelino e Dom Vilsom Basso; esse último presidente da Comissão.
Dom Vilson Basso.
Animados, os bispos estavam muito a vontade entre os jovens e deixaram uma mensagem de fé e um recadinho especial nas tendasNovas Comunidades, Congregações e Grupos Paroquiais e Pastorais da Juventude.
Dom Vilsom Basso na tenda ‘Congregações e Grupos Paroquiais’ apresentou aos jovens o tema central lembrando que Maria é modelo para o jovem leigo e leiga, porque ela acolheu o projeto de Deus em sua vida e assim se tornou a primeira discípula missionária. “Jovens têm que ajudar a quem precisa, jovens têm que sair e fazer o bem”, disse o bispo que mostrou o Projeto IDE que a Igreja do Brasil está indicando para os jovens, após o término do Rota 300.
Dom Emídio Vilar, que esteve na tenda ‘Novas Comunidades’ conversou com os jovens sobre o apelo do Papa Francisco por uma Igreja missionária e da importância do jovem nesse aspecto. “Uma ‘Igreja em Saída’ é uma Igreja que está sempre se renovando, e nada melhor do que colocar a juventude em ação. Porque a juventude é o radar da sociedade. Os sinais dos tempos que a Igreja tanto precisa ler, quem primeiro consegue perceber: os jovens. Então é importante colocar a juventude em ação”, assinalou o bispo.
Na tenda das Pastorais da Juventude, os jovens das diversas frentes de atuação desse trabalho, se reuniram para refletir sobre a realidade de desafios que eles enfrentam hoje e a necessidade de um novo olhar. O Sínodo dos Bispos sobre a juventude também esteve na roda de conversa. Dom Nelson Francelino, falou ao A12, que sua reflexão junto à juventude também motivou a união do trabalho das diversas expressões juvenis no projeto IDE.
“A gente quer a nossa juventude afinada com o pontificado do Papa Francisco na construção dessa nova sociedade, onde se projete a cultura do respeito e da solidariedade, e na qual os jovens têm muito a contribuir”.